O câncer de rim geralmente acomete indivíduos entre os 50 e 70 anos de idade, sendo duas vezes mais comum nos homens que nas mulheres. Aproximadamente 55% dos tumores renais diagnosticados hoje estão confinados ao rim, 20% são localmente avançados (acometendo gânglios regionais próximos ao rim) e 25% já apresentam metástases da doença, principalmente para os pulmões, fígado e ossos. Fatores de risco para o câncer renal: hipertensão, diálise, doença de Von Hippel-Lindau e história familiar da doença.
O diagnóstico é geralmente feito a partir de achados incidentais em exames de rotina, como a ultrassonografia do abdômen ou tomografia computadorizada de abdome. Apenas 10% dos pacientes apresentam a tríade: dor no flanco, sangue na urina e massa palpável no abdome.
Após a suspeita da doença, é realizado o estadiamento clínico, que consiste em realizar exames para saber a extensão da doença para outros órgãos e programar a terapêutica mais adequada.
A biópsia renal pré-operatória geralmente não é realizada de rotina, salvo em casos excepcionais, em que o tratamento padrão ouro nefrectomia (radical ou parcial) não seja uma opção: como tumores grandes bilaterais, tumor em rim único, tratamentos ablativos como crioterapia ou radiofrequência, entre outros.
A cirurgia é o melhor método de tratamento definitivo para o câncer de rim.