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Ela é realizada impedindo a progressão dos espermatozoides pelos ductos deferentes – um tipo de tubo que leva os espermatozoides dos testículos até a uretra.

O procedimento torna o homem estéril, mas não interfere na produção de hormônios masculinos, nem no desempenho sexual, nem é fator de risco para câncer de próstata.

Na sala de cirurgia, é feita assepsia, colocação de campos esterilizados, uma pequena infiltração local com anestésico e uma incisão de 1 cm em cada lado da bolsa escrotal ou na rafe mediana. A seguir, corta-se um segmento de ducto deferente, realiza a ligadura e interpõe-se tecido conjuntivo entre os dois pontos e fecha-se a incisão. É realizado o curativo e o paciente está liberado. Recomenda-se repouso por 5-7 dias.

Atividade sexual está recomendada após o período inicial de repouso, porém deve ser realizada com método contraceptivo, (ex.: camisinha, pílula anticoncepcional etc.) até a liberação médica. Isso acontece porque há espermatozoides após o ponto em que a cirurgia foi realizada, assim existe a chance de gravidez logo após a realização do procedimento. Por isso, depois de cerca de três meses (cerca de 20 ejaculações após a cirurgia), quem fez vasectomia deve fazer um espermograma. 

Tecnicamente, a vasectomia é reversível. Mas a taxa de sucesso da cirurgia de reversão pode variar sobretudo em relação ao tempo de vasectomia. Quanto maior o tempo de vasectomia, piores são os resultados. À medida que o tempo passa, a hiperpressão no epidídimo vai gerando fibrose e surgem obstruções abaixo do ponto em que a cirurgia foi realizada, o que complica o sucesso da cirurgia.

Em raríssimos casos, por alguma razão, os canais podem se recanalizar.

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