É facilmente curado quando detectado precocemente e apresenta baixo índice de mortalidade.
Apesar de raro, preocupa porque a maior incidência é em homens em idade reprodutiva – entre 15 e 50 anos. Nessa fase, há chance de ser confundido por orquiepididimites (inflamação dos testículos e dos epidídimos (canais localizados atrás dos testículos e que coletam e carregam o esperma) geralmente transmitidas sexualmente.
O mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor. Mas deve-se ficar atento a outras alterações, como alteração no tamanho dos testículos, endurecimentos, aumento ou sensibilidade dos mamilos.
Fatores de risco:
- Histórico familiar deste tumor
- Lesões e traumas na bolsa escrotal
- Criptorquidia (não descida de um ou dos dois testículos para a bolsa escrotal). Na infância, é importante o exame do pediatra para verificar se ocorreu normalmente a descida dos testículos
- Trabalhadores expostos a agrotóxicos podem apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença.
O diagnóstico se faz pelo exame de ultrassonografia da bolsa escrotal e pela dosagem de marcadores tumorais no sangue.
Diagnóstico precoce:
O autoexame dos testículos é um hábito importante para o diagnóstico precoce desse tipo de câncer.
O tratamento inicial é sempre cirúrgico, em que consiste na retirada do testículo acometido. A função sexual ou reprodutiva do paciente não é afetada, desde que o outro testículo esteja saudável.
O tratamento posterior poderá ser radioterápico, quimioterápico ou de controle clínico. A complementação dependerá de investigação, que avaliará a presença ou a possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos.